quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Você é capaz.

Acredite em si mesmo.

Nas suas próprias forças.

Nas possibilidades que tem.

Tudo em você é feito para agir e vencer.

Por isso, não tema.

Não vacile.

Não descreia de si mesmo.

Olhe para dentro de si.

Você é forte.

Sua inteligência desvenda mistérios.

Soluciona problemas.

Há uma luz dentro de você suficiente para iluminar o mundo.

Você tem tudo para ser feliz.

Não se deixe abater.

Deus é tão capaz que fez você uma criatura única no mundo.

Lourival Lopes
Extraído de "Gotas de esperança".
Lorival Lopes

Muito bom.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=V7SAT_J1UjA

Preces do Coração

Procure através da oração mais profunda estabelecer um contato com a paz interior que só as preces conseguem lhe dar.
Editora: Otimismo
ISBN: 8586524085
Ano: 2003
Edição: 1
Número de páginas: 269
Acabamento: 
Brochura
Formato: Bolso
Complemento da Edição: Nenhum 

Otimismo Todo Dia

Este livro trás 365 mensagens de otimismo para o leitor. É uma mensagem para cada dia do ano escrita numa linguagem simples de fácil compreensão.
Editora: Otimismo
ISBN: 8586524069
Ano: 2006
Edição: 13
Número de páginas: 373
Acabamento: 
Brochura
Formato: Bolso
Complemento da Edição: Nenhum 

Preces da Vida

Para aqueles que precisam de uma prece diária para aliviar as dores e problemas do cotidiano e precisam evocar uma providência divina.
Editora: Otimismo
ISBN: 8586524077
Ano: 2001
Edição: 6
Número de páginas: 255
Acabamento: 
Brochura
Formato: Bolso
Complemento da Edição: Nenhum 

Sabedoria Todo Dia

As 365 mensagens impregnadas de espiritualidade e elevação aqui apresentadas destinam-se a dar fortaleza ante as necessidades do cotidiano e a acender luzes permanentes de sabedoria e amor. Há uma mensagem para cada dia do ano escrita numa linguagem simples de fácil compreensão.


Sempre Alegre

Sempre Alegre é um pequeno livro de manejo rápido, que pode ser levado no bolso ou na bolsa, colocado sobre a mesa de trabalho ou de cabeceira. Trata-se de mensagens que trazem elementos básicos da alegria que rompem as barreiras da tristeza, penetram fundo no raciocínio e no sentimento e tocam as fibras sensíveis que produzem as idéias novas, a alegria e o sorriso.

Dicas de bons livros.


Gotas de Esperança é um pequeno livro de manejo rápido, que pode ser levado no bolso ou na bolsa, colocado sobre a mesa de trabalho ou de cabeceira. Trata-se de 230 mensagens não somente de esperança, mas também amor, paz, alegria e prosperidade. O autor espera que esse livro transforme corações e represente um meio prático para você encontrar, manter ou aumentar a paz e alegria e facilitar o seu encontro com Deus.













terça-feira, 9 de outubro de 2012

domingo, 30 de setembro de 2012

HUNG FA YI WING CHUN KUEN

Hung Fa Yi Wing Chun Kuen se traduz literalmente como: Vermelho – flor - retidão – primavera- punho. Sua cor de ouro alude à realeza da Dinastia Ming. O emblema representa uma declaração simples, mas filosoficamente completa da história do wing chun Hung Fa Yi.
• A suástica é um símbolo budista (detalhe que o nazismo usou o símbolo, mas em sentido contrário) é originalmente derivado do Sâncrito e significa bem-estar. Em Hung Fa Yi Wing Chun suas raizes vem do budismo chan (zen) de Shaolin. Também simboliza a chave mestra que abre todas as portas para o conhecimento. Os quatro braços expressam a sucessão de gerações e os diferentes estágios de vida (nascimento, vida, morte e imortalidade) , quando em sentido horário. Eles também apontam para os quatro harmonias da natureza, quando orientada
 no sentido horário. O simbolo também retrata o paradoxo da vida: o fato de que sem morte não há vida. Este é o coração da crença budista sobre a vida e morte dentro da natureza: Você tem que entender a morte para conhecer a vida.

• A flor de seis pétalas representa os
seis portões que ligam a ciência do Hung Fa Yi
com a formação de combate.

domingo, 3 de junho de 2012

Cromoterapia




Cromoterapia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cromoterapia é a prática da utilização das cores na cura de doenças. Vem sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações — como Egito antigo, ÍndiaGrécia e China — com o objetivo de harmonizar o corpo, atuando do nível físico aos mais sutis. Para Hipócratessaúde e doençadependem da harmonia entre meio ambientecorpo e mente.
Os adeptos da cromoterapia entendem que cada cor possui uma vibração específica e uma capacidade terapêutica. Isaac Newton no século XVII conseguiu descobrir as cores do arco-íris friccionando um prisma. O cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe, no século XVIII, pesquisou durante cerca de 40 anos as cores e descobriu que o vermelho tem propriedade estimulante no organismo, o azul acalma, o amarelo provoca sensações de alegria, e o verde é repousante. Esses efeitos são mais ou menos intensos, dependendo da tonalidade usada.

[editar]Atualmente

A cromoterapia do século XXI utiliza-se de tecnologia, e é baseada nas cinco cores do espectro solar. Um pequeno bastão do tamanho de um lápis e com uma lâmpada de 25 watts é utilizado no tratamento. Ele é colocado a 5 centímetros da pele, e ali permanece por aproximadamente 3 minutos.
A cromoterapia consta da relação das principais terapias alternativas ou complementares reconhecidas pela OMS desde 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no Cazaquistão.
Não é reconhecida pela comunidade científica. Entretanto já existem alguns estudos sérios apontando a influência das cores na saúde humana, nomeadamente na área de biomidiologia. Um deles foi desenvolvido pelo Prof. Flávio Mario de Alcântara Calazans[1], baseado no episódio exibido em 1997 do Desenho Pókemon, em que uma alternância luminosa de cores de espectro oposto no círculo cromático na face de um dos personagens (Pikachu) causou episódios coletivos de epilepsia em crianças japonesas. As cores foram o azul, reconhecido por relaxar o ritmo cardíaco, e o vermelho, cor quente e estimulante.
Ainda, de acordo com o professor:
"1) Vermelho-610 a 760 nanômetros, ondas longas, de grande intensidade, tempo fisiológico de percepção = 0,02 de segundo; acelera o batimento cardíaco, eleva a pressão sanguínea, provoca tensão e agressividade. 2) Branco-sobreposição de todos os comprimentos de onda, sobrecarrega o nervo óptico e o córtex visual primário e secundário (na parte posterior do crânio, acima da vértebra Atlas, sob o osso occipital) saturando e cansando em curto intervalo de tempo e provocando ofuscamento e fadiga-stress. 3) Azul-450 a 500 nanômetros, ondas curtas de intensidade fraca, tempo fisiológico de percepção = 0,06 de segundo; equilibra o ritmo cardíaco, reduz a pressão sistólica, relaxa e acalma. "
Por este episódio, fica relatado o efeito maléfico das variações luminosas intermitentes, numa doença conhecida como Epilepsia Sensitiva Cromática. Entretanto, estudos de duplo-cego refutando ou confirmando os efeitos benéficos da cromoterapia na saúde humana ainda são ausentes na Ciência médica. O efeito da cromoterapia segue sendo uma hipótese não falseável[2]
Ainda, na área de Teoria das CoresGoethe, no século XIX, descobriu aspectos fisiológicos das cores posteriormente estudados por Paul Klee e Kandinsky, em seus tratados sobre a Gestalt.
A Cromoterapia tambem é muito usada no Japão e é praticada pelo japones desde 1999.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

ECTOPLASMAS

Acepção espírita

Ectoplasma é, alegadamente, uma substância fluídica, de aparência diáfana, sutil, que flui do corpo de ummédium apto a produzir fenômenos físicos, principalmente a materialização. Nenhuma dessas afirmações foram demonstradas em ambiente controlado.
O termo ectoplasma foi criado por Charles Richet, Nobel de Medicina em 1913, por trabalhos relativos a anafilaxia (reações alérgicas), após isso, C.Richet se dedicou a trabalhos com o intuito de descrever experiências sobre os fenômenos de materialização produzidos pela médiumEva Carrière, em Argel, em 1903.[1]
Na tentativa de dar veracidade aos argumentos, um inexistente professor italiano Imoda, foi inventado, tanto quanto um suposto livro Fotografias de Fantasma. Nessa fraude, diz-se que é publicada uma teoria elaborada a partir das experiências de ideoplastia que realizou com Charles Richet, onde propõe três formas para o ectoplasma: a invisível, a fluídica-visível e a concreta. Posteriormente, Gustave Geley, fundador do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, alegou nas sessões de materializações que o ectoplasma, ainda na forma invisível, girava em torno das pessoas antes da produção dos fenômenos.
O Professor Geley afirmava que, nestas sessões, que realizou na Europa e nos Estados Unidos junto a outros cientistas, Espíritos, ou operadores como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar a emanação do ectoplasma invisível, que ia se acumulando até que fosse empregado por esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos de fenômenos mediúnicos de efeito físico, tais como a materialização e a levitação, infelizmente esses trabalhos realizados no fim do século XIX e início do seculo XX, ocorreram sem qualquer metodologia e foi palco para fraudadores e charlatões que foram todos desmascarados posteriormente e jamais houve tentativas de repetição que lograssem qualquer êxito até os dias atuais.
O ectoplasma é descrito como um fenômeno natural mediúnico que produz uma substância etérea (semi-material) com a propriedade ou possibilidade de adensar-se até ficar ao alcance dos cincosentidos humanos, tornando-se visível, tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas características de objetos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos.

O poder da Oração

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O poder da Oração
O cérebro, este dínamo gerador de energia psíquica, é também fonte de exteriorização que se espraia, facultando a vitalização ou desequilíbrio na área que focaliza. Externando-se através do pensamento, este se lhe torna o veículo que a potencializa e direciona. Quanto maior for a intensidade mental da idéia, mais poderosa se apresenta a onda em que se movimenta.

FAÇA ALGUMA COISA LEGAL POR ALGUÉM- E NÃO CONTE A NINGUÉM.

  Embora muitos de nós façamos frequentemente coisas boas por outros, quase sempre mencionamos nossos atos de "bondade", secretamente ansiando por aprovação.
   Quando divulgamos nossas atitudes legais e nossa generosidade com alguém mais, isso nos faz sentir pessoas especiais, nos faz lembrar de como somos bons e como, portanto, merecemos generosidade igual.
   Embora todos os atos simpáticos sejam intrinsecamente maravilhosos, há algo de ainda mais mágico quando se faz alguma coisa realmente generosa e não se menciona o ato para ninguém, nunca. Você sempre se sente bem quando faz doação de si mesmo

AINDA PERANTE ALLAN KARDEC.

  Disse o Cristo: "Perdoai não sete vezes, mas stente vezes sete vezes."
  Sem ALLAN KARDEC, não aprenderíamos que o Mestre não nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o Reino dos Céus tão somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão é dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.
  Disse o Cristo: "Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres."
  Sem ALLAN KARDEC, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que nãi venhamos a converter o Evangelho em Museu de Fanatismo e Superstição.
  Cristo revela.
  Allan Kardec descortina.
  Diante, assim, do Três de Outubro que nos recorda do Natalício do Codificador,, endereçamos a ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor porquanto todos encontramos em ALLAN KARDEC o inovildàvel paladino de nossa libertação.

                                                (CASA DE PAI JACÓ - PELO ESPÍRITO EMMANUEL- PSICOGRAFIA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.)

Biografia de Chico Xavier


Nasceu na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, no dia 2 de abril de 1910, filho de João Cândido Xavier e de Maria João de Deus. Seu primeiro livro mediúnico publicado pela Federação Espírita Brasileira, em julho de 1932, recebeu o título de “Parnaso de Além-Túmulo”, reunindo poesias de diversos autores de língua portuguesa.
Hoje, já conta com cerca de 500 livros publicados, dos quais jamais se beneficiou dos direitos autorais. Respeitado e estimado em todo o Brasil, já teve o seu nome apontado para receber o Prêmio Nobel da Paz.
Entre os seus livros mais lidos, destacam-se a série André Luiz, e os romances históricos de Emmanuel: Paulo e Estevão, Há Dois Mil Anos, Ave Cristo, e 50 Anos depois. 
... Eram pouco mais de 19:30 de domingo - 30 de Junho de 2002 -, quando o coração de Chico parou. Chico tinha acabado de deitar-se na cama estreita de seu quarto acanhado para mais uma noite de sono. Pouco antes de dormir, ergueu as mãos para o alto, como sempre fazia, e rezou pela última vez. (Marcel Souto Maior). .

Biografia de Allan Kardec.


Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma antiga família de magistrados, o Sr. Allan Kardec não seguiu essa carreira. Desde sua primeira juventude sentiu-se atraído para o estudo das ciências e da filosofia.
Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um dos discípulos mais eminentes desse célebre professor, e um dos zelosos propagadores do seu sistema de educação, que exerceu uma grande influência sobre a reforma dos estudos na Alemanha e na França.
Nascido na religião católica, mas estudante em um país protestante, os atos de intolerância que ele teve que sofrer a esse respeito, lhe fizeram, em boa hora, conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou no silêncio durante longos anos com o pensamento de chegar à unificação das crenças; mas lhe faltava o elemento indispensável para a solução desse grande problema.
O Espiritismo veio mais tarde lhe fornecer e imprimir uma direção especial aos seus trabalhos.
Terminados os seus estudos, veio para a França. Dominando a fundo a língua alemã, traduziu para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral.
Era membro de várias sociedades sábias, entre outras da Academie Royale d”Arras , que, em seu concurso de 1831, o premiou por uma dissertação notável sobre a questão: “Qual é o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”
De 1835 a 1840, fundou, em seu domicílio, à rua de Sèvres, cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc...; empreendimento digno de elogios em todos os tempos, mas sobretudo numa época em que um bem pequeno número de inteligências se aventurava a entrar nesse caminho.
Entre as suas numerosas obras de educação, podemos citar as seguintes: Plano proposto para a melhoria da instrução pública (1828); Curso prático e teórico de aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores primários e das mães de família(1829); Gramática Francesa Clássica (1831); Manual de Exames para os diplomas de capacidade; Soluções arrazoadas das perguntas e problemas de aritmética e de geometria(1846); Catecismo gramatical da língua francesa(1848); Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático; Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne, acompanhado de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito estimada na época de sua aparição, e da qual, por muito tempo ainda, se faziam tirar novas edições.
Em 1832 casou-se com a Professora Amélie Gabrielle Boudet, que se tornou sua grande colaboradora e incentivadora.
Por volta de 1855, o Sr. Allan Kardec, entregou-se a observações perseverantes sobre o fenômeno das chamadas “Mesas Girantes” e se empenhou principalmente em deduzir-lhes as conseqüências filosóficas. Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.
As suas principais obras sobre essa matéria são:
O Livro dos Espíritos, para a parte filosófica e cuja primeira edição apareceu em 18 de abril de 1857;
O Livro dos Médiuns, para a parte experimental e científica – janeiro de 1861;
O Evangelho Segundo o Espiritismo, para a parte moral – abril de 1864;
O Céu e o Inferno, ou a Justiça de Deus segundo o Espiritismo – agosto de 1865;
A Gênese, os Milagres e as Predições – janeiro de 1868;
A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, coletânea mensal começada em 1o de janeiro de 1858.
Fundou em Paris, a 1o de abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo objetivo exclusivo era o estudo de tudo o que pode contribuir para o progresso desta nova ciência.
O Sr. Allan Kardec nega a justo título de nada ter escrito sob a influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas; homem de um caráter frio e calmo, ele observou os fatos, e de suas observações deduziu as leis que os regem; no primeiro deu a teoria e nele formou um corpo metódico e regular.
Do aparecimento de O Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do Espiritismo, que, até então, não possuía senão elementos esparsos sem coordenação, e cuja importância não pudera ser compreendida por todo o mundo; a partir desse momento, também, a doutrina fixa a atenção dos homens sérios e toma um desenvolvimento rápido. Em poucos anos, essas idéias acharam numerosos adeptos em todas as classes da sociedade e em todos os países. Esse sucesso, sem precedente, liga-se sem dúvida às simpatias que essas idéias encontraram, mas deveu-se também, em grande parte, à clareza, que é um dos caracteres distintivos dos escritos de Allan Kardec.
Trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o último no trabalho, Allan Kardec sucumbiu, no dia 31 de março de 1869, vítima de um aneurisma. Um homem faltava à Terra, mas um grande nome tomava lugar entre as ilustrações do século; um grande Espírito ia se retemperar no Infinito, onde todos aqueles que ele consolara e esclarecera esperavam impacientemente a sua chegada!
   

domingo, 4 de março de 2012

Blog de Espiritismo: O regresso do Adolfo

Blog de Espiritismo: O regresso do Adolfo: Um artigo do Journal of Medical Ethics está a agitar a opinião pública mundial. E não é para menos. O primeiro dos direitos humanos - o d...

personagem favoritos

A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais.

Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a. classe.

Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828.

Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail.

De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto.

Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos.

Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. 

Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França.

Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840.

À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos.

“Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas.

Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof.Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte.

Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa.

Graças principalmente às obras pedagógicas do professorRivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória.

O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma.

A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos.

O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade.

Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivailpôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão.

Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem.

O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna!

Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o. de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo.

Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade!

Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício.

Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX.

Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire.

Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.”