domingo, 4 de março de 2012

Blog de Espiritismo: O regresso do Adolfo

Blog de Espiritismo: O regresso do Adolfo: Um artigo do Journal of Medical Ethics está a agitar a opinião pública mundial. E não é para menos. O primeiro dos direitos humanos - o d...

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A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais.

Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a. classe.

Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828.

Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail.

De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto.

Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos.

Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. 

Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França.

Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840.

À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos.

“Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas.

Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof.Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte.

Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa.

Graças principalmente às obras pedagógicas do professorRivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória.

O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma.

A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos.

O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade.

Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivailpôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão.

Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem.

O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna!

Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o. de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo.

Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade!

Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício.

Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX.

Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire.

Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.”

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PSICOMETRIA


Para a Doutrina Espírita a psicometria é uma faculdade mediúnica rara.
Em "Enigmas da Psicometria"[1]Ernesto Bozzano nos dá uma informação adicional importante não abordada na definição mais acima.
Diz o eminente pesquisador psíquico italiano, que, dentre as diversas pessoas que, ao longo do tempo, possam ter possuído ou manipulado um objeto sobre o qual o médium colhe as impressões, este sentirá com mais força os fatos relacionados ao possuidor que tiver impregnado o dito objeto com fluidos mais ativos em relação ao sensitivo. A este aspecto do fenômeno Bozzano intitula de afinidade eletiva.
O médium com habilidade de psicometria mais rigorosamente submetido a investigação científica foi oengenheiro polonês Stefan Ossowiecki (1877-1944), sendo que o registro de tais investigações, que constam dos anais de sociedades de pesquisas psíquicas, está disponível ao público em reprodução comentada em uma obra recentemente publicada em idioma inglês[2]

Investigadores Psíquicos

A série "Investigadores Psíquicos", no Discovery Channel, aborda casos em que médiuns dotados da faculdade da psicometria auxiliam com sucesso na investigação policial de casos criminais complexos em que as pistas materiais são escassas.

Referências

  1.  BOZANNO, Ernesto. Os Enigmas da PsicometriaFEBISBN 8573281537
  2.  BARRINGTON, Mary Rose, STEVENSON, Ian e WEAVER, Zofia. A World in a Grain of Sand - The Clairvoyance of Stefan Ossowiecki. Jefferson, NC: Mc Farland and Company, Inc, 2005.
  3.  GOODMAN, Jeffrey. Psychic Archaelogy - Time Machine to the Past. New York: Berkley Publishing Corporation, 1977.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

TENTE PRIMEIRO ENTENDER.(RICHARD CARLSON)

Esta técnica é uma adaptação de um dos "sete hábitos de pessoas muito eficientes" de Stephen Covey. Usar esta estratégia é um atalho para se tornar uma pessoa mais satisfeita (e provavelmente mais eficiente).
Tentar primeiro entender, implica, essencialmente, que você deve se mostrar mais interessado e compreensivo com relação aos outros, do que em que os outros o entendam.Significa entender plenamente a ideia de que se você quer qualidade, ou realizar a comunicação que é tão vital para você e para os outros, entender as outras pessoas é o primeiro passo.Quando você entende de onde as pessoas vêm, o que estão tentando dizer, o que é importante para elas, e assim por diante, ser entendido torna-se uma consequência natural;simplesmente acontece sem nenhum esforço. Quando pretende reverter este processo, no entanto (que é o  que a maioria de nós faz a maior parte do tempo), você está colocando o carro adiante dos bois. Quando você tenta ser entendido antes de entender,o esforço exercido será sentido por você e pela(s) pessoa(s) que você quer atingir. A comunicação se romperá, e você terá em mãos uma batalha entre dois egos.
Trabalhei com um casal que passou os primeiros dez anos de seu casamento frustrados, brigando por causa das finanças. Ele não conseguia entender por que ela queria poupar cada centavo que el gastava, e ela não conseguia entender como ele podia ser tão gastador.Toda contribuição racional por parte de qualquer um dos dois havia se perdido em meio a sua frustração comum. Embora muitos problemas sejam mais complexos do que os desse casal, as soluções podem ser igualmente simples. Nenhum dos dois se sentia compreendido. Eles precisavam aprender a parar de interromper um ao outro, e começar a ouvir com atenção. Em vez de defender suas posições, cada um deles precisava tentar entender primeiro. Foi isso o que lhes propus.Quando você praticar esta estratégia, vai reparar que as pessoas com quem se comunica se sentirão ouvidas, apreciadas e entendidas. Isso se traduzirá em relações melhores e mais amorosas.

IMAGINE AS PESSOAS EM SUA VIDA COMO CRIANCINHAS OU ADULTOS CENTENÁRIOS.

Aprendi esta técnica há vinte anos. Provou-se extremamente útil no alívio dos sentimentos de irritação com relação a outras pessoas.
Pense em alguém que realmente o irrite, alguém que o faça sentir raiva. Agora, feche os olhos e tente imaginar essa pessoa quando criancinha. Observe suas feições infantis e seus olhos inocentes. Perceba que os bebês não podem evitar cometer erros e que todos nós fomos, um dia, crianças assim pequenas. Agora, avance os ponteiros do relógio cem anos. Pense nessa mesma pessoas como alguém muito velho, prestes a morrer. Observe seus olhos que já não enxergam, o sorriso doce, que sugere sabedoria, e a percepção de que cometemos erros.Pense que todos nós completaremos cem anos, vivos ou mortos, antes que se passem muitas décadas.
Você pode brincar com essa técnica, alterando-a a seu gosto. Quase sempre ela traz a seu usuário a necessária perspectiva e compaixão. Se seu objetivo é se tornar mais pacífico e amoroso, você certamente não pode abrigar sentimentos negativos com relação a ninguém.( Richard Carlson)

sábado, 8 de outubro de 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Destaques

Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Com estas palavras, o apóstolo queria dizer que aquilo que expressardes em vossas palavras e atos vos voltará; que recebereis o que derdes. Se derdes amor, receberei amor, se criticardes, sereis criticados; se mentirdes, vos mentirão, se iludirdes vos iludirão.A vossa faculdade imaginativa desempenha um papel importante no jogo da vida (...) De fato, tudo aquilo que imaginardes, cedo ou tarde se expressará em vossos negócios. (...) [Assim está escrito no Provérbios, c.4 v.23:] “Guarda com toda diligência o tem coração” (ou imaginação).
Para jogardes com êxito a partida da vida, é preciso educardes vossa faculdade imaginativa. Se tiverdes vossa  faculdade imaginativa educada para imaginar somente o bem, realizareis em vossa vida “todos desejos justos de vosso coração”, saúde, riqueza, amor, amigos, expressão perfeita de vós mesmos, enfim vossos ideais mais elevados.  

domingo, 24 de abril de 2011

PRECE DOMINICAL


Prece

Pai nosso que estais nos Céus, san­tificado seja o vosso nome!
Acreditamos em vós, Senhor, pois tudo revela vosso poder e vossa bondade. A har­monia do Universo testemunha uma sabe­doria, uma prudência e uma previdência que ultrapassam toda a compreensão humana. O nome de um ser soberanamente grande e sábio está inscrito em todas as obras da Criação, desde o ramo da erva e o mais pe­queno inseto até os astros que se movem no espaço. Em todos os lugares, vemos a prova de um amor paternal. É por isso que cego é aquele que não vos reconhece em vossas obras, orgulhoso aquele que não vos glorifica, e ingrato aquele que não vos rende graças.
Venha a nós o vosso reino!
Senhor, destes aos homens leis per­feitas de sabedoria, que os fariam felizes se as seguissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça; ajudariam-se mu­tuamente ao invés de prejudicarem-se como o fazem; o forte ajudaria o fraco ao invés de massacrá-lo; evitariam os males que geram os abusos e os excessos de todas as espé­cies. Todas as misérias da Terra vêm da vio­lação de vossas leis, pois não há uma única infração a essas leis que não tenha conse­qüências inevitáveis.
Destes ao animal o instinto, que o man­tém no limite do necessário, e ele se con­forma naturalmente com isso. Ao homem, além do instinto, destes a inteligência e a razão; destes também a liberdade de res­peitar ou violar aquelas de vossas leis que lhe dizem respeito pessoalmente, ou seja, de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade de suas ações.
Ninguém pode alegar ignorância de vossas leis, porque, em vossa previdência paternal, quisestes que fossem gravadas na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Aqueles que as de­sobedecem, é porque vos desconhecem.
Chegará o dia em que, de acordo com vossa promessa, todos praticarão, e então a incredulidade terá desaparecido. Todos vós reconhecerão o Senhor soberano de todas as coisas, e o reinado de vossas leis será vosso reino na Terra.
Dignai-vos, Senhor, a apressar a sua vinda, dando aos homens a luz necessária que os conduza ao caminho da verdade.
Seja feita a vossa vontade assim na Terra como nos Céus!
Se a submissão é um dever do filho com relação ao pai, do inferior com relação ao superior, quanto maior não deve ser a da prova de um amor paternal. É por isso que cego é aquele que não vos reconhece em vossas obras, orgulhoso aquele que não vos glorifica, e ingrato aquele que não vos rende graças.
Venha a nós o vosso reino!Senhor, destes aos homens leis per­feitas de sabedoria, que os fariam felizes se as seguissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça; ajudariam-se mu­tuamente ao invés de prejudicarem-se como o fazem; o forte ajudaria o fraco ao invés de massacrá-lo; evitariam os males que geram os abusos e os excessos de todas as espé­cies. Todas as misérias da Terra vêm da vio­lação de vossas leis, pois não há uma única infração a essas leis que não tenha conse­qüências inevitáveis.
Destes ao animal o instinto, que o man­tém no limite do necessário, e ele se con­forma naturalmente com isso. Ao homem, além do instinto, destes a inteligência e a razão; destes também a liberdade de res­peitar ou violar aquelas de vossas leis que lhe dizem respeito pessoalmente, ou seja, de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade de suas ações.
Ninguém pode alegar ignorância de vossas leis, porque, em vossa previdência paternal, quisestes que fossem gravadas na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Aqueles que as de­sobedecem, é porque vos desconhecem.
Chegará o dia em que, de acordo com vossa promessa, todos praticarão, e então a incredulidade terá desaparecido. Todos vós reconhecerão o Senhor soberano de todas as coisas, e o reinado de vossas leis será vosso reino na Terra.
Dignai-vos, Senhor, a apressar a sua vinda, dando aos homens a luz necessária que os conduza ao caminho da verdade.
Seja feita a vossa vontade assim na Terra como nos Céus!
Se a submissão é um dever do filho com relação ao pai, do inferior com relação ao superior, quanto maior não deve ser a da cria­tura em relação ao seu Criador! Fazer vossa vontade, Senhor, é obedecer vossas leis e se submeter sem lamentações aos vossos decretos divinos. O homem se submeterá a ela quando compreender que sois a fonte de toda sabedoria e que sem vós nada pode. Então fará vossa vontade na Terra como os eleitos a fazem nos Céus.
O pão nosso de cada dia, nos dai hoje!
Dai-nos o alimento para a manutenção, das forças do corpo; dai-nos também o ali­mento espiritual para o desenvolvimento de nosso Espírito.
O animal encontra sua pastagem, mas o homem deve o seu alimento à sua própria atividade e aos recursos de sua inteligência, porque vós o criastes livre.
Vós lhe dissestes: "Tirarás teu alimento da terra com o suor de teu rosto". Com isso lhe fizestes do trabalho uma obrigação, a fim de que exercite sua inteligência pela procura dos meios de preencher as suas necessi­dades e o seu bem-estar; uns pelo trabalho manual, outros pelo trabalho intelectual. Sem o trabalho, ficaria estacionário e não poderia pretender alcançar a felicidade dos Espíritos superiores.
Auxiliais o homem de boa vontade que se confia a vós para obter o necessário, mas não aquele que encontra prazer no vício de gastar o tempo inutilmente, que gostaria de tudo obter sem esforço, nem o que procura o desnecessário.
Quantos são os que caem vencidos por sua própria culpa, por seu déscuido, sua imprevidência
ou sua ambição, e por não que­rerem se contentar com o que lhes destes. Estes são os que fazem a sua própria des­graça e não têm o direito de se lamentar, já que são punidos naquilo mesmo em que pecaram. Apesar disso, nem a estes aban­donais, pois sois infinitamente misericordioso; vós lhes estendeis a mão em socorro desde que, como o filho pródigo, retornem since­ramente a vós. Antes de nos lamentar da nossa sorte, perguntemo-nos se ela não é obra nossa. Perguntemo-nos se a cada infelicidade que nos chega não dependia de nós evitá-la, e consideremos também que Deus nos deu a inteligência para nos tirar do lamaçal e que depende de nós fazer bom uso dela.
Uma vez que na Terra o homem se acha submetido à lei do trabalho, dai-nos a coragem e a força de cumpri-la. Dai-nos também a prudência, a previdência e a mo­deração, para que não venhamos a perder os seus frutos.
Dai-nos, Senhor, nosso pão de cada dia, ou seja, os meios de adquirir, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, pois ninguém tem o direito de reclamar o desnecessário.
Se o trabalho nos é impossível, confia- mo-nos à vossa Divina Providência.
Se está em vossa vontade nos provar pelas mais duras privações, apesar de nossos esforços, nós as aceitamos como uma justa expiação das faltas que tenhamos cometido nesta vida ou numa outra anterior, pois sois justo. Sabemos que não há sofrimentos que não sejam merecidos e que nunca há pu­nições sem causa.
Preservai-nos, meu Deus, de invejar aqueles que possuem o que não temos, e nem mesmo invejar os que têm o excessivo quando nos falte o necessário. Perdoai-lhes, se esquecem a lei da caridade e de amor ao próximo que lhes ensinastes.
Afastai também de nós o pensamento de negar vossa justiça, ao ver a prosperidade do mau e a infelicidade que, por vezes, aflige o homem de bem. Graças às novas luzes que nos destes, sabemos agora que vossa justiça sempre se cumpre e não falha com ninguém, porque a prosperidade material do mau é tão transitória e passageira quanto a sua existência corporal, e que terá que passar por reencarnações dolorosas, enquanto a alegria reservada àqueles que sofrem com resignação será eterna.
Perdoai nossas dívidas como nós as perdoamos àqueles que nos devem! - Per­doai nossas ofensas como nós perdoamos àqueles que nos ofenderam!
Cada uma de nossas infrações às vos­sas leis, Senhor, é uma ofensa que vos fa­zemos, e uma dívida contraída que cedo ou tarde será preciso resgatar. Solicitamos o perdão de vossa infinita misericórdia e vos prometemos empregar nossos esforços para não contrair novas dívidas.
Na caridade, nos ensinastes a maior das leis; mas a caridade não consiste somente em amparar ao semelhante na necessidade; consiste também no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito recla­maríamos vossa indulgência, se nós mesmos não usássemos dela para com aqueles dos quais temos do que nos queixar?
Dai-nos, meu Deus, a força para apagar em nossa alma todo o ressentimento, todo o ódio e todo o rancor. Fazei com que a morte não nos surpreenda com nenhum desejo de vingança no coração. Se for de vossa von­tade nos retirar hoje mesmo da Terra, fazei com que possamos nos apresentar diante de vós puros, libertos de ódios, como o Cristo, cujas últimas palavras foram de perdão em favor dos seus martirizadores.10
As perseguições que os maus nos fazem suportar são parte das nossas provas ter­renas. Devemos aceitá-las sem lamentações, como todas as outras provas, e não amaldi­çoar aqueles que com suas maldades nos dão a oportunidade de perdoar-lhes, abrindo-nos o caminho da felicidade eterna, já que nos dissestes pelo ensinamento de Jesus: Bem- aventurados os que sofrem pela justiça! Bendigamos a mão que nos fere e nos hu­milha, porque sabemos que as angústias do corpo fortalecem nossa alma, e seremos glorificados em nossa humildade.11
Abençoado seja o vosso nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada após a morte. Que encontraremos em outras existências os meios de resgatar e reparar nossas faltas passadas, e de cumprir, em uma nova vida, o que não pudemos fazer nesta para o nosso adiantamento.
Assim se explicam todas as desigual­dades aparentes da vida terrena. É a luz lançada sobre nosso passado e nosso futuro o sinal evidente de vossa soberana justiça e de vossa bondade infinita.
Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal!*
Dai-nos, Senhor, a força para resistir às sugestões dos maus Espíritos que, ins- pirando-nos maus pensamentos, tentam nos desviar do caminho do bem.
Somos Espíritos imperfeitos, encarna­dos na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. A principal causa do mal está em nós mesmos, e os maus Espíritos apenas se aproveitam de nossas más inclinações e vícios para nos tentar.
Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, conquanto são impo­tentes e renunciam a qualquer tentativa contra os seres perfeitos. Se não tivermos vontade firme e determinada para praticar o bem e renunciar ao mal, tudo o que fizermos para afastá-los será inútil. Portanto, preci­samos direcionar nossos esforços para com­bater as nossas más inclinações e os nossos vícios; então, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porque é o mal que os atrai, enquanto o bem os repele.
Senhor, sustentai-nos em nossa fra­queza; inspirai-nos, pela voz de nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de corrigir nossas imperfeições a fim de im­pedir aos Espíritos impuros o acesso à nossa alma.
Senhor, como sois a fonte de todo o bem, não criais nada de mau, não podendo, por isso, o mal ser obra vossa. Nós mesmos o criamos ao desprezar as vossas leis, e pelo mau uso que fazemos do livre-arbítrio que nos destes. Quando os homens cumprirem vossas leis, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu em mundos mais avançados.
A prática do mal não é uma necessi­dade fatal ou irresistível para ninguém, e apenas parece irresistível àqueles que nela se satisfazem. Se temos a vontade de fazer o mal, podemos também ter a de fazer o bem. Senhor, meu Deus, é por isso que pe­dimos vossa assistência e a dos bons Espí­ritos para resistir à tentação.
Assim seja!
Permite, Senhor, que nossos desejos se realizem! Mas curvamo-nos diante de vossa infinita sabedoria. 
Que todas as coisas que não compreendamos sejam feitas conforme vossa santa vontade, e não a nossa, pois quereis apenas o nosso bem e sabeis melhor do que nós o que nos é conveniente.
A vós, meu Deus, dirigimos esta prece por nós e em favor de todas as almas sofredoras, encarnadas ou desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos aqueles que solicitem nossa assistência, e em parti­cular por... (Podem-se formular a seguir os agradecimentos que são dirigidos a Deus e os que se queira pedir para nós mesmos ou para os outros.)
Suplicamos vossa misericórdia e vossa bênção para todos.

SINAL ESPÍRITA


Médium: Chico Xavier Autor: Albino Teixeira Comentários: 6
Sinal EspíritaQuando a pessoa entrou no Espiritismo, é fácil verificar: basta perquirir um fichário ou escutar uma indicação. Entretanto, a fim de positivar se o Espiritismo entrou na pessoa, é indispensável que a própria criatura faça menção disso, através de manifestações evidentes.
Vejamos dez das inequívocas expressões do sinal espírita na individualidade, que sempre se representa pelo designativo "mais", nos domínios do bem:
mais serviço espontâneo e desinteressado aos semelhantes;
mais empenho no estudo;
mais noção de responsabilidade;
mais zelo na obrigação;
mais respeito pelos problemas dos outros;
mais devotamento à verdade;
mais cultivo de compaixão;
mais equilíbrio nas atitudes;
mais brandura na conversa;
mais exercício de paciência.
Ser espírita de nome, perante o mundo, decerto que já significa trazer legenda honrosa e encorajadora na personalidade, mas, para que a criatura seja espírita, à frente dos Bons Espíritos, é necessário apresentar o sinal espírita da renovação interior, que, ante a Vida Maior, tem a importância que se confere na Terra às prerrogativas de um passaporte ou ao valor de uma certidão.

JOANA DE ANGELIS

Joanna de Ângelis é a guia espiritual do médium espírita brasileiro Divaldo Franco, entidade à qual é atribuída a autoria da maior parte das suas obras psicografadas.
A obra mediúnica de Joanna de Ângelis é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas, versando sobre temas existenciais, filosóficos, religiosos, psicológicos e transcendentais.
Dentre as suas obras destacam-se as da Série Psicológica, composta por mais de uma dezena de livros, nos quais a entidade estabalece uma ponte entre a Doutrina Espírita e as modernas correntes da Psicologia, em especial a transpessoal e junguiana.
Sucessivas encarnações
Juana de Asbaje.
Segundo Divaldo Franco, em sua primeira manifestação, a 5 de dezembro de 1945, Joanna de Ângelis se apresentou com o epíteto "um Espírito amigo", que por muitos anos teria sido um pseudônimo utilizado por ela.
Na obra A veneranda Joanna de Ângelis (Salvador: LEAL, 1987), os autores Celeste Santos e Divaldo Franco defendem que esse Espírito teria sido, em uma de suas encarnações, Joana de Cusa - uma das mulheres que acompanhavam Jesus no momento da crucificação.(Vide também: Boa Nova - Humberto de Campos/Chico Xavier, FEB)
Atribuem-se ainda a ela as seguintes personalidades históricas:
* Santa Clara de Assis (1194-1253) que viveu no século XIII, seguidora de São Francisco de Assis e fundadora da Ordem das Clarissas (obs: ainda sem confirmação).
* Juana Inés de La Cruz (1651-1695) (pseudônimo religioso da poetisa mexicana Juana de Asbaje, que viveu durante o século XVII).
* Joanna Angélica de Jesus (1761-1822), também sóror e depois abadessa que viveu no início do século XIX e protagonizou doloroso drama na Independência da Bahia.

Mensagens de vários autores.: oração do servo imperfeito

Mensagens de vários autores.: oração do servo imperfeito: "Médium: Chico Xavier Autor: Albino Teixeira Comentários: 8 Senhor!... Dura é a pedra, entretanto, com a tua sabedoria, temo-la empr..."

oração do servo imperfeito


Médium: Chico Xavier Autor: Albino Teixeira Comentários: 8
Oração do Servo ImperfeitoSenhor!...
Dura é a pedra, entretanto, com a tua sabedoria, temo-la empregada em obras de segurança.
Violento é o fogo, todavia, sob a tua inspiração, foi ele posto em disciplina, em auxílio da inteligência.
Agressiva é a lâmina, no entanto, ao influxo de teu amparo, vemo-la piedosa, na caridade da cirurgia.
Enfermiço é o pântano, contudo, sob tua benevolência, encontramo-lo convertido em celeiro de flores.
Eu também trago comigo a dureza da pedra, a violência do fogo, a agressividade da lâmina e a enfermidade do charco, mas com a tua bênção de amor, posso desfrutar o privilégio de cooperar na construção do teu reino!... para isso, porém, Senhor, concede-me, por acréscimo de misericórdia, a felicidade de trabalhar e ensina-me a receber o dom de servir.

O poder da Oração

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O poder da Oração
O cérebro, este dínamo gerador de energia psíquica, é também fonte de exteriorização que se espraia, facultando a vitalização ou desequilíbrio na área que focaliza. Externando-se através do pensamento, este se lhe torna o veículo que a potencializa e direciona. Quanto maior for a intensidade mental da idéia, mais poderosa se apresenta a onda em que se movimenta. [Continue lendo]

terça-feira, 8 de março de 2011

EFEITO BOLA DE NEVE.

Uma técnica eficaz de se atingir a paz interior é observar atentamente com que rapidez um pensamento negativo e inseguro foge ao seu controle, formando uma incontrolável espiral.Você já reparou alguma vez como se sente tenso quando de deixa envolver pelos seus pensamentos? E já reparou  que quanto mais absorvido pelos detalhes que o aborrecem você se sente pior? Um pensamento conduz a outro, e a outro ainda, até que , num determinado estágio, você se torna incrivelmente agitado.
  Você pode, por exemplo, acordar no meio da noite e lembrar-se de um telefonema que precisa ser dado no dia seguinte.
 Então, em vez de se sentir feliz de ter lembrado de uma obrigação tão importante, você começa a pensar em todo o restante do que você precisa fazer no dia seguinte. Você se pega ensaiando uma provável conversa com seu patrão, e,com isso, se sente chateado. Logo, logo, você está pensando com seus botões: 'Não posso acreditar que eu seja tão ocupado.
Tenho que dar uns 50 telefonemas por dia. Que tipo de vida é esta, afinal?' E por aí vai até começar a sentir pena de si mesmo. Para alguns tipos de pessoas este tipo de 'crise de pensamentos ' é limitada. Já ouvi relatos de pessoas que gastaram muitos dias e muitas noites com ensaios mentais desse tipo. É desnecessário dizer que o sentimento de paz é impossível para alguém com a mente repleta de preocupações  e aborrecimentos.
   A solução é prestar atenção ao que está acontecendo em sua mente antes desses pensamentos se formarem em ondas negativas. É uma verdadeira bola de neve mental, e quanto mais rápido você percerber sua formação, mais fácil será interrompê-la.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Faça as pazes com a imperfeição.

Ainda estou por encontrar o perfeccionista absoluto cuja vida seja plena de paz interior. A busca da perfeição e o desejo da tranquilidade interior são conflitantes. Sempre que estamos ligados à realização de alguma coisa de uma determinada maneira, melhor do que a que temos no presente, estamos, por definição, engajados numa batalha perdida. Em vez de estarmos felizes e gratos pelo que já alcançamos, nos fixamos no que esta coisa tem de errado e em nosso desejo de reparar este erro, ficamos então insatisfeitos e descontentes.
  Um armário desorganizado,um arranhão no carro, uma tarefa mal feita, uns quilos a mais que deveríamos perder,  com as imperfeições dos outros, com a aparência de alguém, o modo como se comporta, como vive sua vida,a própria ênfase na imperfeição impede que atinjamos nosso objetivo de simpatia ou gentileza.Devemos fazer o melhor que podemos mas não devemos nos concentrar excessivamente no lado errado da vida.
  A solução é  ficar de sobreaviso em relação ao hábito de insistir para que as coisas sejam diferentes do que são. Tente se lembrar que a vida está bem como está, agora. Na ausência do seu julgamento perfeccionista, tudo parecerá bem. À medida que você eliminar sua obsessão pela perfeição em todas as áreas da sua vida, você verá a perfeição que é a sua própria vida.

Não faça tempestade em copo d`´agua.

 Muitas vezes nos desgastamos por coisas que, examinadas em detalhes, não merecem tanta atenção. Nós nos detemos em pequenos problemas e questões e os superdimensionamos. Um estranho, por exemplo, pode nos dar uma fechada no trânsito.
Em vez de esquecermos, e continuarmos em frente, tocando o dia, nos convencemos de que este motivo é mais do que suficiente para a nossa raiva.
  Tente sentir compaixão dessa pessoa e pense como deve ser terrível ser obrigado a ter tanta pressa. Deste modo, podemos manter nosso próprio senso de bem - estar, sem incorporarmos o problema do outro.
  Há muitas 'tempestades' como essa. Exemplos ocorrem todos os dias, em nossas vidas. Quando temos que esperar numa fila, quando ouvimos críticas injustas, ou fazemos parte do leão de algum trabalho. Só temos a ganhar ao aprender a não nos deixarmos levar por esses pequenos aborrecimentos.Tantas pessoas perdem muita energia de suas vidas,'fazendo tempestades' em copos d`´aguas, que perdem o contato com o lado mágico e belo da existência. Quando você se compromete a trabalhar com esse objetivo em mente, percebe que sobra uma reserva muito maior de energia para se dedicar à simpatia e à gentileza.

    RICHARD CARLSON,Ph.D.

Minha descoberta.

   A maior descoberta de minha vida é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitudes.(William James)

  Ao lidar com notícias ruins, pessoas difíceis, ou desapontamentos, a maioria de nós desenvolve certos hábitos e maneiras de reagir à vida - e, em particular, à adversidade - que não são exatamente os ideais. Nossa tendência é reagir violentamente, superdimensionar, nos apegarmos demasiadamente a nossas posições, e valorizar apenas os aspectos negativos.Quando nos sentimos imobilizados por coisas pequenas - quando nos sentimos irritados, aborrecidos, e facilmente incomodados - nossas reações excessivas não só nos frustram, como nos impedem de alcançar o que gostaríamos.Perdemos a noção do conjunto, só vemos o que nele há de negativo, e acabamos, com isso, atormentando pessoas que poderiam na verdade nos ajudar. Em resumo, vivemos nossas vidas como se elas fossem uma emergência permanente! Muitas vezes corremos para lá e para cá parecendo ocupados, tentando resolver problemas, quando, na realidade, estamos apenas aglutinando-os. Porque tudo parece um "problemão", passamos nossa existência destrinchando um drama após o outro.
  Depois de algum tempo, somos levados a crer que tudo é, de fato um problema. Não conseguimos mais perceber que a maneira como nos relacionamos com os nossos problemas é diretamente responsável pela solução rápida e eficiente que podemos encontrar para eles. Vocês poderão constatar que poderão constatar, quando desenvolvemos o hábito de reagir à vida de maneira menos intensa, problemas que pareciam "intransponíveis" podem parecer solúveis. E até os mais 'cabeludos', coisas que são de fato muito estressantes, não o desnortearão como faziam até então.Há duas regras de harmonia: 1- Não faça tempestade em um copo d`´agua, e 2- Tudo na vida são copos d`´agua.. À medida que incorporamos essas idéias em nossas vidas, começamos a construir um ser humano mais pacífico e amoroso.