sexta-feira, 4 de maio de 2012

ECTOPLASMAS

Acepção espírita

Ectoplasma é, alegadamente, uma substância fluídica, de aparência diáfana, sutil, que flui do corpo de ummédium apto a produzir fenômenos físicos, principalmente a materialização. Nenhuma dessas afirmações foram demonstradas em ambiente controlado.
O termo ectoplasma foi criado por Charles Richet, Nobel de Medicina em 1913, por trabalhos relativos a anafilaxia (reações alérgicas), após isso, C.Richet se dedicou a trabalhos com o intuito de descrever experiências sobre os fenômenos de materialização produzidos pela médiumEva Carrière, em Argel, em 1903.[1]
Na tentativa de dar veracidade aos argumentos, um inexistente professor italiano Imoda, foi inventado, tanto quanto um suposto livro Fotografias de Fantasma. Nessa fraude, diz-se que é publicada uma teoria elaborada a partir das experiências de ideoplastia que realizou com Charles Richet, onde propõe três formas para o ectoplasma: a invisível, a fluídica-visível e a concreta. Posteriormente, Gustave Geley, fundador do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris, alegou nas sessões de materializações que o ectoplasma, ainda na forma invisível, girava em torno das pessoas antes da produção dos fenômenos.
O Professor Geley afirmava que, nestas sessões, que realizou na Europa e nos Estados Unidos junto a outros cientistas, Espíritos, ou operadores como Geley os chamava, agiam sobre o cérebro do médium, para provocar a emanação do ectoplasma invisível, que ia se acumulando até que fosse empregado por esses mesmos espíritos para produzirem diversos tipos de fenômenos mediúnicos de efeito físico, tais como a materialização e a levitação, infelizmente esses trabalhos realizados no fim do século XIX e início do seculo XX, ocorreram sem qualquer metodologia e foi palco para fraudadores e charlatões que foram todos desmascarados posteriormente e jamais houve tentativas de repetição que lograssem qualquer êxito até os dias atuais.
O ectoplasma é descrito como um fenômeno natural mediúnico que produz uma substância etérea (semi-material) com a propriedade ou possibilidade de adensar-se até ficar ao alcance dos cincosentidos humanos, tornando-se visível, tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas características de objetos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos.

O poder da Oração

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O poder da Oração
O cérebro, este dínamo gerador de energia psíquica, é também fonte de exteriorização que se espraia, facultando a vitalização ou desequilíbrio na área que focaliza. Externando-se através do pensamento, este se lhe torna o veículo que a potencializa e direciona. Quanto maior for a intensidade mental da idéia, mais poderosa se apresenta a onda em que se movimenta.

FAÇA ALGUMA COISA LEGAL POR ALGUÉM- E NÃO CONTE A NINGUÉM.

  Embora muitos de nós façamos frequentemente coisas boas por outros, quase sempre mencionamos nossos atos de "bondade", secretamente ansiando por aprovação.
   Quando divulgamos nossas atitudes legais e nossa generosidade com alguém mais, isso nos faz sentir pessoas especiais, nos faz lembrar de como somos bons e como, portanto, merecemos generosidade igual.
   Embora todos os atos simpáticos sejam intrinsecamente maravilhosos, há algo de ainda mais mágico quando se faz alguma coisa realmente generosa e não se menciona o ato para ninguém, nunca. Você sempre se sente bem quando faz doação de si mesmo

AINDA PERANTE ALLAN KARDEC.

  Disse o Cristo: "Perdoai não sete vezes, mas stente vezes sete vezes."
  Sem ALLAN KARDEC, não aprenderíamos que o Mestre não nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o Reino dos Céus tão somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão é dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.
  Disse o Cristo: "Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres."
  Sem ALLAN KARDEC, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que nãi venhamos a converter o Evangelho em Museu de Fanatismo e Superstição.
  Cristo revela.
  Allan Kardec descortina.
  Diante, assim, do Três de Outubro que nos recorda do Natalício do Codificador,, endereçamos a ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor porquanto todos encontramos em ALLAN KARDEC o inovildàvel paladino de nossa libertação.

                                                (CASA DE PAI JACÓ - PELO ESPÍRITO EMMANUEL- PSICOGRAFIA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.)

Biografia de Chico Xavier


Nasceu na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, no dia 2 de abril de 1910, filho de João Cândido Xavier e de Maria João de Deus. Seu primeiro livro mediúnico publicado pela Federação Espírita Brasileira, em julho de 1932, recebeu o título de “Parnaso de Além-Túmulo”, reunindo poesias de diversos autores de língua portuguesa.
Hoje, já conta com cerca de 500 livros publicados, dos quais jamais se beneficiou dos direitos autorais. Respeitado e estimado em todo o Brasil, já teve o seu nome apontado para receber o Prêmio Nobel da Paz.
Entre os seus livros mais lidos, destacam-se a série André Luiz, e os romances históricos de Emmanuel: Paulo e Estevão, Há Dois Mil Anos, Ave Cristo, e 50 Anos depois. 
... Eram pouco mais de 19:30 de domingo - 30 de Junho de 2002 -, quando o coração de Chico parou. Chico tinha acabado de deitar-se na cama estreita de seu quarto acanhado para mais uma noite de sono. Pouco antes de dormir, ergueu as mãos para o alto, como sempre fazia, e rezou pela última vez. (Marcel Souto Maior). .

Biografia de Allan Kardec.


Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma antiga família de magistrados, o Sr. Allan Kardec não seguiu essa carreira. Desde sua primeira juventude sentiu-se atraído para o estudo das ciências e da filosofia.
Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um dos discípulos mais eminentes desse célebre professor, e um dos zelosos propagadores do seu sistema de educação, que exerceu uma grande influência sobre a reforma dos estudos na Alemanha e na França.
Nascido na religião católica, mas estudante em um país protestante, os atos de intolerância que ele teve que sofrer a esse respeito, lhe fizeram, em boa hora, conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou no silêncio durante longos anos com o pensamento de chegar à unificação das crenças; mas lhe faltava o elemento indispensável para a solução desse grande problema.
O Espiritismo veio mais tarde lhe fornecer e imprimir uma direção especial aos seus trabalhos.
Terminados os seus estudos, veio para a França. Dominando a fundo a língua alemã, traduziu para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral.
Era membro de várias sociedades sábias, entre outras da Academie Royale d”Arras , que, em seu concurso de 1831, o premiou por uma dissertação notável sobre a questão: “Qual é o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”
De 1835 a 1840, fundou, em seu domicílio, à rua de Sèvres, cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc...; empreendimento digno de elogios em todos os tempos, mas sobretudo numa época em que um bem pequeno número de inteligências se aventurava a entrar nesse caminho.
Entre as suas numerosas obras de educação, podemos citar as seguintes: Plano proposto para a melhoria da instrução pública (1828); Curso prático e teórico de aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores primários e das mães de família(1829); Gramática Francesa Clássica (1831); Manual de Exames para os diplomas de capacidade; Soluções arrazoadas das perguntas e problemas de aritmética e de geometria(1846); Catecismo gramatical da língua francesa(1848); Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático; Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne, acompanhado de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito estimada na época de sua aparição, e da qual, por muito tempo ainda, se faziam tirar novas edições.
Em 1832 casou-se com a Professora Amélie Gabrielle Boudet, que se tornou sua grande colaboradora e incentivadora.
Por volta de 1855, o Sr. Allan Kardec, entregou-se a observações perseverantes sobre o fenômeno das chamadas “Mesas Girantes” e se empenhou principalmente em deduzir-lhes as conseqüências filosóficas. Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.
As suas principais obras sobre essa matéria são:
O Livro dos Espíritos, para a parte filosófica e cuja primeira edição apareceu em 18 de abril de 1857;
O Livro dos Médiuns, para a parte experimental e científica – janeiro de 1861;
O Evangelho Segundo o Espiritismo, para a parte moral – abril de 1864;
O Céu e o Inferno, ou a Justiça de Deus segundo o Espiritismo – agosto de 1865;
A Gênese, os Milagres e as Predições – janeiro de 1868;
A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, coletânea mensal começada em 1o de janeiro de 1858.
Fundou em Paris, a 1o de abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo objetivo exclusivo era o estudo de tudo o que pode contribuir para o progresso desta nova ciência.
O Sr. Allan Kardec nega a justo título de nada ter escrito sob a influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas; homem de um caráter frio e calmo, ele observou os fatos, e de suas observações deduziu as leis que os regem; no primeiro deu a teoria e nele formou um corpo metódico e regular.
Do aparecimento de O Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do Espiritismo, que, até então, não possuía senão elementos esparsos sem coordenação, e cuja importância não pudera ser compreendida por todo o mundo; a partir desse momento, também, a doutrina fixa a atenção dos homens sérios e toma um desenvolvimento rápido. Em poucos anos, essas idéias acharam numerosos adeptos em todas as classes da sociedade e em todos os países. Esse sucesso, sem precedente, liga-se sem dúvida às simpatias que essas idéias encontraram, mas deveu-se também, em grande parte, à clareza, que é um dos caracteres distintivos dos escritos de Allan Kardec.
Trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o último no trabalho, Allan Kardec sucumbiu, no dia 31 de março de 1869, vítima de um aneurisma. Um homem faltava à Terra, mas um grande nome tomava lugar entre as ilustrações do século; um grande Espírito ia se retemperar no Infinito, onde todos aqueles que ele consolara e esclarecera esperavam impacientemente a sua chegada!
   

domingo, 4 de março de 2012

Blog de Espiritismo: O regresso do Adolfo

Blog de Espiritismo: O regresso do Adolfo: Um artigo do Journal of Medical Ethics está a agitar a opinião pública mundial. E não é para menos. O primeiro dos direitos humanos - o d...

personagem favoritos

A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais.

Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a. classe.

Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828.

Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail.

De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto.

Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos.

Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. 

Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França.

Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840.

À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos.

“Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas.

Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof.Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte.

Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa.

Graças principalmente às obras pedagógicas do professorRivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória.

O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma.

A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos.

O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade.

Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivailpôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão.

Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem.

O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna!

Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o. de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo.

Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade!

Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício.

Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX.

Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire.

Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.”

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PSICOMETRIA


Para a Doutrina Espírita a psicometria é uma faculdade mediúnica rara.
Em "Enigmas da Psicometria"[1]Ernesto Bozzano nos dá uma informação adicional importante não abordada na definição mais acima.
Diz o eminente pesquisador psíquico italiano, que, dentre as diversas pessoas que, ao longo do tempo, possam ter possuído ou manipulado um objeto sobre o qual o médium colhe as impressões, este sentirá com mais força os fatos relacionados ao possuidor que tiver impregnado o dito objeto com fluidos mais ativos em relação ao sensitivo. A este aspecto do fenômeno Bozzano intitula de afinidade eletiva.
O médium com habilidade de psicometria mais rigorosamente submetido a investigação científica foi oengenheiro polonês Stefan Ossowiecki (1877-1944), sendo que o registro de tais investigações, que constam dos anais de sociedades de pesquisas psíquicas, está disponível ao público em reprodução comentada em uma obra recentemente publicada em idioma inglês[2]

Investigadores Psíquicos

A série "Investigadores Psíquicos", no Discovery Channel, aborda casos em que médiuns dotados da faculdade da psicometria auxiliam com sucesso na investigação policial de casos criminais complexos em que as pistas materiais são escassas.

Referências

  1.  BOZANNO, Ernesto. Os Enigmas da PsicometriaFEBISBN 8573281537
  2.  BARRINGTON, Mary Rose, STEVENSON, Ian e WEAVER, Zofia. A World in a Grain of Sand - The Clairvoyance of Stefan Ossowiecki. Jefferson, NC: Mc Farland and Company, Inc, 2005.
  3.  GOODMAN, Jeffrey. Psychic Archaelogy - Time Machine to the Past. New York: Berkley Publishing Corporation, 1977.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

TENTE PRIMEIRO ENTENDER.(RICHARD CARLSON)

Esta técnica é uma adaptação de um dos "sete hábitos de pessoas muito eficientes" de Stephen Covey. Usar esta estratégia é um atalho para se tornar uma pessoa mais satisfeita (e provavelmente mais eficiente).
Tentar primeiro entender, implica, essencialmente, que você deve se mostrar mais interessado e compreensivo com relação aos outros, do que em que os outros o entendam.Significa entender plenamente a ideia de que se você quer qualidade, ou realizar a comunicação que é tão vital para você e para os outros, entender as outras pessoas é o primeiro passo.Quando você entende de onde as pessoas vêm, o que estão tentando dizer, o que é importante para elas, e assim por diante, ser entendido torna-se uma consequência natural;simplesmente acontece sem nenhum esforço. Quando pretende reverter este processo, no entanto (que é o  que a maioria de nós faz a maior parte do tempo), você está colocando o carro adiante dos bois. Quando você tenta ser entendido antes de entender,o esforço exercido será sentido por você e pela(s) pessoa(s) que você quer atingir. A comunicação se romperá, e você terá em mãos uma batalha entre dois egos.
Trabalhei com um casal que passou os primeiros dez anos de seu casamento frustrados, brigando por causa das finanças. Ele não conseguia entender por que ela queria poupar cada centavo que el gastava, e ela não conseguia entender como ele podia ser tão gastador.Toda contribuição racional por parte de qualquer um dos dois havia se perdido em meio a sua frustração comum. Embora muitos problemas sejam mais complexos do que os desse casal, as soluções podem ser igualmente simples. Nenhum dos dois se sentia compreendido. Eles precisavam aprender a parar de interromper um ao outro, e começar a ouvir com atenção. Em vez de defender suas posições, cada um deles precisava tentar entender primeiro. Foi isso o que lhes propus.Quando você praticar esta estratégia, vai reparar que as pessoas com quem se comunica se sentirão ouvidas, apreciadas e entendidas. Isso se traduzirá em relações melhores e mais amorosas.

IMAGINE AS PESSOAS EM SUA VIDA COMO CRIANCINHAS OU ADULTOS CENTENÁRIOS.

Aprendi esta técnica há vinte anos. Provou-se extremamente útil no alívio dos sentimentos de irritação com relação a outras pessoas.
Pense em alguém que realmente o irrite, alguém que o faça sentir raiva. Agora, feche os olhos e tente imaginar essa pessoa quando criancinha. Observe suas feições infantis e seus olhos inocentes. Perceba que os bebês não podem evitar cometer erros e que todos nós fomos, um dia, crianças assim pequenas. Agora, avance os ponteiros do relógio cem anos. Pense nessa mesma pessoas como alguém muito velho, prestes a morrer. Observe seus olhos que já não enxergam, o sorriso doce, que sugere sabedoria, e a percepção de que cometemos erros.Pense que todos nós completaremos cem anos, vivos ou mortos, antes que se passem muitas décadas.
Você pode brincar com essa técnica, alterando-a a seu gosto. Quase sempre ela traz a seu usuário a necessária perspectiva e compaixão. Se seu objetivo é se tornar mais pacífico e amoroso, você certamente não pode abrigar sentimentos negativos com relação a ninguém.( Richard Carlson)

sábado, 8 de outubro de 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Destaques

Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Com estas palavras, o apóstolo queria dizer que aquilo que expressardes em vossas palavras e atos vos voltará; que recebereis o que derdes. Se derdes amor, receberei amor, se criticardes, sereis criticados; se mentirdes, vos mentirão, se iludirdes vos iludirão.A vossa faculdade imaginativa desempenha um papel importante no jogo da vida (...) De fato, tudo aquilo que imaginardes, cedo ou tarde se expressará em vossos negócios. (...) [Assim está escrito no Provérbios, c.4 v.23:] “Guarda com toda diligência o tem coração” (ou imaginação).
Para jogardes com êxito a partida da vida, é preciso educardes vossa faculdade imaginativa. Se tiverdes vossa  faculdade imaginativa educada para imaginar somente o bem, realizareis em vossa vida “todos desejos justos de vosso coração”, saúde, riqueza, amor, amigos, expressão perfeita de vós mesmos, enfim vossos ideais mais elevados.  

domingo, 24 de abril de 2011

PRECE DOMINICAL


Prece

Pai nosso que estais nos Céus, san­tificado seja o vosso nome!
Acreditamos em vós, Senhor, pois tudo revela vosso poder e vossa bondade. A har­monia do Universo testemunha uma sabe­doria, uma prudência e uma previdência que ultrapassam toda a compreensão humana. O nome de um ser soberanamente grande e sábio está inscrito em todas as obras da Criação, desde o ramo da erva e o mais pe­queno inseto até os astros que se movem no espaço. Em todos os lugares, vemos a prova de um amor paternal. É por isso que cego é aquele que não vos reconhece em vossas obras, orgulhoso aquele que não vos glorifica, e ingrato aquele que não vos rende graças.
Venha a nós o vosso reino!
Senhor, destes aos homens leis per­feitas de sabedoria, que os fariam felizes se as seguissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça; ajudariam-se mu­tuamente ao invés de prejudicarem-se como o fazem; o forte ajudaria o fraco ao invés de massacrá-lo; evitariam os males que geram os abusos e os excessos de todas as espé­cies. Todas as misérias da Terra vêm da vio­lação de vossas leis, pois não há uma única infração a essas leis que não tenha conse­qüências inevitáveis.
Destes ao animal o instinto, que o man­tém no limite do necessário, e ele se con­forma naturalmente com isso. Ao homem, além do instinto, destes a inteligência e a razão; destes também a liberdade de res­peitar ou violar aquelas de vossas leis que lhe dizem respeito pessoalmente, ou seja, de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade de suas ações.
Ninguém pode alegar ignorância de vossas leis, porque, em vossa previdência paternal, quisestes que fossem gravadas na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Aqueles que as de­sobedecem, é porque vos desconhecem.
Chegará o dia em que, de acordo com vossa promessa, todos praticarão, e então a incredulidade terá desaparecido. Todos vós reconhecerão o Senhor soberano de todas as coisas, e o reinado de vossas leis será vosso reino na Terra.
Dignai-vos, Senhor, a apressar a sua vinda, dando aos homens a luz necessária que os conduza ao caminho da verdade.
Seja feita a vossa vontade assim na Terra como nos Céus!
Se a submissão é um dever do filho com relação ao pai, do inferior com relação ao superior, quanto maior não deve ser a da prova de um amor paternal. É por isso que cego é aquele que não vos reconhece em vossas obras, orgulhoso aquele que não vos glorifica, e ingrato aquele que não vos rende graças.
Venha a nós o vosso reino!Senhor, destes aos homens leis per­feitas de sabedoria, que os fariam felizes se as seguissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça; ajudariam-se mu­tuamente ao invés de prejudicarem-se como o fazem; o forte ajudaria o fraco ao invés de massacrá-lo; evitariam os males que geram os abusos e os excessos de todas as espé­cies. Todas as misérias da Terra vêm da vio­lação de vossas leis, pois não há uma única infração a essas leis que não tenha conse­qüências inevitáveis.
Destes ao animal o instinto, que o man­tém no limite do necessário, e ele se con­forma naturalmente com isso. Ao homem, além do instinto, destes a inteligência e a razão; destes também a liberdade de res­peitar ou violar aquelas de vossas leis que lhe dizem respeito pessoalmente, ou seja, de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade de suas ações.
Ninguém pode alegar ignorância de vossas leis, porque, em vossa previdência paternal, quisestes que fossem gravadas na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Aqueles que as de­sobedecem, é porque vos desconhecem.
Chegará o dia em que, de acordo com vossa promessa, todos praticarão, e então a incredulidade terá desaparecido. Todos vós reconhecerão o Senhor soberano de todas as coisas, e o reinado de vossas leis será vosso reino na Terra.
Dignai-vos, Senhor, a apressar a sua vinda, dando aos homens a luz necessária que os conduza ao caminho da verdade.
Seja feita a vossa vontade assim na Terra como nos Céus!
Se a submissão é um dever do filho com relação ao pai, do inferior com relação ao superior, quanto maior não deve ser a da cria­tura em relação ao seu Criador! Fazer vossa vontade, Senhor, é obedecer vossas leis e se submeter sem lamentações aos vossos decretos divinos. O homem se submeterá a ela quando compreender que sois a fonte de toda sabedoria e que sem vós nada pode. Então fará vossa vontade na Terra como os eleitos a fazem nos Céus.
O pão nosso de cada dia, nos dai hoje!
Dai-nos o alimento para a manutenção, das forças do corpo; dai-nos também o ali­mento espiritual para o desenvolvimento de nosso Espírito.
O animal encontra sua pastagem, mas o homem deve o seu alimento à sua própria atividade e aos recursos de sua inteligência, porque vós o criastes livre.
Vós lhe dissestes: "Tirarás teu alimento da terra com o suor de teu rosto". Com isso lhe fizestes do trabalho uma obrigação, a fim de que exercite sua inteligência pela procura dos meios de preencher as suas necessi­dades e o seu bem-estar; uns pelo trabalho manual, outros pelo trabalho intelectual. Sem o trabalho, ficaria estacionário e não poderia pretender alcançar a felicidade dos Espíritos superiores.
Auxiliais o homem de boa vontade que se confia a vós para obter o necessário, mas não aquele que encontra prazer no vício de gastar o tempo inutilmente, que gostaria de tudo obter sem esforço, nem o que procura o desnecessário.
Quantos são os que caem vencidos por sua própria culpa, por seu déscuido, sua imprevidência
ou sua ambição, e por não que­rerem se contentar com o que lhes destes. Estes são os que fazem a sua própria des­graça e não têm o direito de se lamentar, já que são punidos naquilo mesmo em que pecaram. Apesar disso, nem a estes aban­donais, pois sois infinitamente misericordioso; vós lhes estendeis a mão em socorro desde que, como o filho pródigo, retornem since­ramente a vós. Antes de nos lamentar da nossa sorte, perguntemo-nos se ela não é obra nossa. Perguntemo-nos se a cada infelicidade que nos chega não dependia de nós evitá-la, e consideremos também que Deus nos deu a inteligência para nos tirar do lamaçal e que depende de nós fazer bom uso dela.
Uma vez que na Terra o homem se acha submetido à lei do trabalho, dai-nos a coragem e a força de cumpri-la. Dai-nos também a prudência, a previdência e a mo­deração, para que não venhamos a perder os seus frutos.
Dai-nos, Senhor, nosso pão de cada dia, ou seja, os meios de adquirir, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, pois ninguém tem o direito de reclamar o desnecessário.
Se o trabalho nos é impossível, confia- mo-nos à vossa Divina Providência.
Se está em vossa vontade nos provar pelas mais duras privações, apesar de nossos esforços, nós as aceitamos como uma justa expiação das faltas que tenhamos cometido nesta vida ou numa outra anterior, pois sois justo. Sabemos que não há sofrimentos que não sejam merecidos e que nunca há pu­nições sem causa.
Preservai-nos, meu Deus, de invejar aqueles que possuem o que não temos, e nem mesmo invejar os que têm o excessivo quando nos falte o necessário. Perdoai-lhes, se esquecem a lei da caridade e de amor ao próximo que lhes ensinastes.
Afastai também de nós o pensamento de negar vossa justiça, ao ver a prosperidade do mau e a infelicidade que, por vezes, aflige o homem de bem. Graças às novas luzes que nos destes, sabemos agora que vossa justiça sempre se cumpre e não falha com ninguém, porque a prosperidade material do mau é tão transitória e passageira quanto a sua existência corporal, e que terá que passar por reencarnações dolorosas, enquanto a alegria reservada àqueles que sofrem com resignação será eterna.
Perdoai nossas dívidas como nós as perdoamos àqueles que nos devem! - Per­doai nossas ofensas como nós perdoamos àqueles que nos ofenderam!
Cada uma de nossas infrações às vos­sas leis, Senhor, é uma ofensa que vos fa­zemos, e uma dívida contraída que cedo ou tarde será preciso resgatar. Solicitamos o perdão de vossa infinita misericórdia e vos prometemos empregar nossos esforços para não contrair novas dívidas.
Na caridade, nos ensinastes a maior das leis; mas a caridade não consiste somente em amparar ao semelhante na necessidade; consiste também no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito recla­maríamos vossa indulgência, se nós mesmos não usássemos dela para com aqueles dos quais temos do que nos queixar?
Dai-nos, meu Deus, a força para apagar em nossa alma todo o ressentimento, todo o ódio e todo o rancor. Fazei com que a morte não nos surpreenda com nenhum desejo de vingança no coração. Se for de vossa von­tade nos retirar hoje mesmo da Terra, fazei com que possamos nos apresentar diante de vós puros, libertos de ódios, como o Cristo, cujas últimas palavras foram de perdão em favor dos seus martirizadores.10
As perseguições que os maus nos fazem suportar são parte das nossas provas ter­renas. Devemos aceitá-las sem lamentações, como todas as outras provas, e não amaldi­çoar aqueles que com suas maldades nos dão a oportunidade de perdoar-lhes, abrindo-nos o caminho da felicidade eterna, já que nos dissestes pelo ensinamento de Jesus: Bem- aventurados os que sofrem pela justiça! Bendigamos a mão que nos fere e nos hu­milha, porque sabemos que as angústias do corpo fortalecem nossa alma, e seremos glorificados em nossa humildade.11
Abençoado seja o vosso nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada após a morte. Que encontraremos em outras existências os meios de resgatar e reparar nossas faltas passadas, e de cumprir, em uma nova vida, o que não pudemos fazer nesta para o nosso adiantamento.
Assim se explicam todas as desigual­dades aparentes da vida terrena. É a luz lançada sobre nosso passado e nosso futuro o sinal evidente de vossa soberana justiça e de vossa bondade infinita.
Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal!*
Dai-nos, Senhor, a força para resistir às sugestões dos maus Espíritos que, ins- pirando-nos maus pensamentos, tentam nos desviar do caminho do bem.
Somos Espíritos imperfeitos, encarna­dos na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. A principal causa do mal está em nós mesmos, e os maus Espíritos apenas se aproveitam de nossas más inclinações e vícios para nos tentar.
Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, conquanto são impo­tentes e renunciam a qualquer tentativa contra os seres perfeitos. Se não tivermos vontade firme e determinada para praticar o bem e renunciar ao mal, tudo o que fizermos para afastá-los será inútil. Portanto, preci­samos direcionar nossos esforços para com­bater as nossas más inclinações e os nossos vícios; então, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porque é o mal que os atrai, enquanto o bem os repele.
Senhor, sustentai-nos em nossa fra­queza; inspirai-nos, pela voz de nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de corrigir nossas imperfeições a fim de im­pedir aos Espíritos impuros o acesso à nossa alma.
Senhor, como sois a fonte de todo o bem, não criais nada de mau, não podendo, por isso, o mal ser obra vossa. Nós mesmos o criamos ao desprezar as vossas leis, e pelo mau uso que fazemos do livre-arbítrio que nos destes. Quando os homens cumprirem vossas leis, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu em mundos mais avançados.
A prática do mal não é uma necessi­dade fatal ou irresistível para ninguém, e apenas parece irresistível àqueles que nela se satisfazem. Se temos a vontade de fazer o mal, podemos também ter a de fazer o bem. Senhor, meu Deus, é por isso que pe­dimos vossa assistência e a dos bons Espí­ritos para resistir à tentação.
Assim seja!
Permite, Senhor, que nossos desejos se realizem! Mas curvamo-nos diante de vossa infinita sabedoria. 
Que todas as coisas que não compreendamos sejam feitas conforme vossa santa vontade, e não a nossa, pois quereis apenas o nosso bem e sabeis melhor do que nós o que nos é conveniente.
A vós, meu Deus, dirigimos esta prece por nós e em favor de todas as almas sofredoras, encarnadas ou desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos aqueles que solicitem nossa assistência, e em parti­cular por... (Podem-se formular a seguir os agradecimentos que são dirigidos a Deus e os que se queira pedir para nós mesmos ou para os outros.)
Suplicamos vossa misericórdia e vossa bênção para todos.